quarta-feira, 1 de maio de 2013

Diretoria do SindSaúde DF: Caloteira e Mentirosa

Caso de Polícia 2
Entre fevereiro e abril, o SindSaúde-DF demitiu cerca de 46 funcionários a título de contenção de despesas. O problema é que o Sindicato, que representa trabalhadores, além de não fazer a homologação das rescisões contratuais e não dar baixa nas Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS), também não fazia o recolhimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e se apropriava do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de todos os funcionários.

Ao buscarem ajuda, alguns ex-funcionários descobriram indícios de prática de desvios de recursos onde o SindSaúde transfere os repasses recebidos pela Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal (SES-DF), provenientes de contribuições dos servidores públicos da saúde do DF filiados a entidade para contas de alguns diretores, de alguns funcionários de ‘confiança’ da entidade e até de parentes.

Diante dessa descoberta, os ex-funcionários apresentaram denúncia desses indícios junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e a 5a Delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal. Denúncias essas veiculadas pela Rede Globo, no telejornal DFTV 2a Edição (17/4) (Vide em http://goo.gl/SM6pi) bem como publicadas em diversos blogs renomados, a exemplo do Câmara em Pauta (www.camaraempauta.com.br) .

Vale observar que, Marli Rodrigues, a atual presidente do SindSaúde (75 dias) e ex-diretora financeira (4 anos), divulgou no site do Sindicato que daria entrevista a Rede Globo, para falar sobre “nova gestão de
moralização do órgão”. Talvez por incompetência da nova assessoria de comunicação, após ser surpreendida sobre o teor da entrevista, ter negado que é sogra de Hemerson Varlly e que a filha, Luiza do Vale, recebe recursos do Sindicato em sua conta, tentou impedir na justiça por meio de liminar, a veiculação da matéria denúncia dos exfuncionários na TV Globo, de acordo com o processo 2013.01.1.052264-4, na Sétima Vara Civil de Brasília do Tribuanal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT), sob o argumento de que ‘seriam alvo de uma reportagem sensacionalista’... ‘e que tal reportagem poderia ocasionar estragos à honra dos autores’ (http://goo.gl/Xwla1).

Após a veiculação da matéria no DFTV e a repercussão das denúncias, sem muita saída, a diretoria do SindSaúde tentou desqualificar as denúncias dos ex-funcionários. Impossibilitados de provar o contrário, passou a chamá-los de caluniadores, de fraudadores ameaçando processá-los, chegando ao extremo de incitar a categoria ao dizer que os denunciantes estavam querendo desarticular a luta pela campanha salarial dos servidores da saúde.

Mais grave que isso, a diretoria do SindSaúde distribuiu em uma reunião da diretoria, uma carta falsificada, identificando-a como Caso de Polícia II, atribuindo aos ex-funcionários tal documento, fazendo alusão a uma carta assinada por essa Comissão dos Empregados Demitidos do SindSaúde-DF, intitulada Caso de Polícia, em os demitidos questionavam o SindSaúde-DF em relação a falta de dinheiro para pagar as rescisões devidas, considerando que a entidade arrecada mais de R$ 1 milhão por mês. Nessa montagem de quinta categoria, distribuída pela direção do Sindicato, utilizaram parte da impressão original do Termo de Denúncia 1095, protocolado pelos ex-funcionários junto ao Ministério Público do Trabalho em que denuncia os valores transferidos pelo Sindicato, onde foi incluído o nome de várias pessoas que não constam na denúncia original e atribuído a elas o recebimento de dinheiro por parte de ex-direitores do Sindicato. 

Em resposta a essas ações desesperadas da direção do sindicato de tentar tapar o sol com a peneira, os ex-funcionários, agora com apoio de pessoas que tem interesse em trazer a tona a verdade sobre tais acusações, publicam nesse documento a ação original, protocolada no MPT bem como registrou ocorrência policial e recomenda que todos os ex-diretores que se sentirem lesados pelo SindSaúde-DF também o façam. 

A diretoria do SindSaúde chama seus sindicalizados de burros ao dizer que os ex-funcionários falsificaram cópias de transferências de dinheiro que somam mais de R$ 2 milhões durante o período de 1999 a 2012 e protocolaram tais documentos ‘falsificados’ tanto no Ministério Público quanto na Delegacia de Polícia. Confira todos os documentos em http://goo.gl/UCgQR.

Leia o restante do informativo da Comissão de funcionários demitidos (Arquivo PDF) em:
https://docs.google.com/file/d/0BwxFhk4X2w2wcGhJcjIxQTE5U2s/edit?usp=sharing

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